Aprovado na Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, na quarta-feira (19), o projeto de lei
suplementar sobre o uso de armas não letais vai entrar em pauta, esta semana. A
ideia da nova lei é priorizar esse tipo de armamento pelas polícias
brasileiras, desde que essa opção não coloque em risco a vida de policiais.
De acordo com o texto do projeto, armas não letais
são aquelas com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes
e são projetadas para conter, debilitar ou incapacitar pessoas temporariamente.
São exemplo desse tipo de instrumento gás lacrimogêneo, balas de borracha,
spray de pimenta e arma de eletrochoque, também conhecida como taser.
O autor do projeto, senador Marcelo Crivella
(PRB-RJ), destaca o crescimento da violência na ação policial, responsável
pelo número de mortes no País, em especial de jovens. Para reduzir as
ocorrências e manter a integridade física de pessoas em abordagens policiais,
ele sugere disciplinar o uso da força pelos agentes de segurança, com
prioridade para armas não letais.
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