ROBINSON TOMARÁ MEDIDAS
IMEDIATAS
Logo que assumir o governo do
estado
Em
entrevista ao repórter José Wilson, da Rádio Cabugi do Seridó, já na madrugada
de hoje, o vice de Robinson falou sobre os planos do governo e sobre as
dificuldades que ele e Robinson já sabiam que iriam encontrar.
Eis a
entrevista que foi ao ar agora à tarde na região do Seridó.
À primeira vista, como será o inicio do governo Robinson Faria?
Fábio
Dantas – Deve ser
marcado por medidas iniciais de muita reponsabilidade. O estado do RN passa por
muitas dificuldades, nós conhecíamos as dificuldades antes de sermos eleitos.
Porém, agora, a gente pôde adentrar melhor no orçamento que chegou à Assembleia
Legislativa, e que além das dificuldades pretéritas, existe a questão de no
próximo ano um orçamento com déficit na folha de pagamento de mais de um bilhão
de reais, e nós vamos ter que nos debruçar com excesso de arrecadação para
poder suprir essa deficiência já no ano de 2015.
Com a situação de caos em que se encontram a Segurança, Saúde e Educação
do estado, de qual o senhor, como coordenador da transição está começando a ter
ciência?
Fábio
Dantas - Ainda não
recebemos os dados das secretarias nem do Gabinete Civil da governadora. Mas, a
princípio, o que a gente vê é que precisamos fazer uma ampla reforma na forma
de fazer um gerenciamento na coisa pública a partir de 1º de janeiro. Estamos
serenos do que queremos, mas precisamos se debruçar mais sobre os dados mais
concretos, para sabermos as dificuldades reais do RN a partir do resultado
dessa transição.
O futuro governador tem dito que começará a mostrar resultados positivos
na Saúde, Educação e Segurança nos primeiros dias de governo. Como o senhor,
pela sua experiência na política e no serviço público, encara este propósito do
futuro governo? O senhor já se deparou com problemas sem solução imediata?
Fábio
Dantas - O
governador Robinson tem o anseio de todos os Norte-rio-grandenses; melhorar a
qualidade de vida do nosso povo e os serviços públicos de forma eficiente para
a população. Acredito que os problemas que temos que enfrentar são problemas
realmente que demandam um trabalho maior. Mas, as primeiras medidas, que são
elas que darão a cara do governo nos primeiros dias, são medidas que faremos
independente da situação pretérita. Vamos olhar pra o futuro e fazer essas
medidas nos primeiros dias, colocando nas ruas o sentimento de que o governo
chegou.
O fato do chefe da Casa Civil, que tem notoriamente a condição de
inabordável, ter pedido cinco dias de prazo para responder as primeiras
indagações da equipe de transição lhe parece dificuldade para que todas as
informações solicitadas sejam atendidas no tempo necessário para estudos?
Fábio
Dantas - Ele
disse até cinco dias e a gente espera que quanto mais rápido as informações chegarem,
mais rápido vamos poder respondê-las. Já demos as primeiras solicitações
de informações e esperamos que em pequeno espaço de tempo ele possa nos trazer
essas informações. Mas, já nos cercamos da equipe técnica que está conosco, já
conseguimos muitas documentações nos portais da transparência, CIAV e CICONV.
A confirmação ou não é do governador, mas o senhor admite que a delegada
Kalina Leite possa ser a próxima e a primeira mulher a ocupar a Secretaria de
Segurança Pública e Julianne Faria a área social do governo?
Fábio
Dantas - Já
conversei com Robinson e não existe nenhum nome definido para nenhuma
secretaria. A delegada Kalina é um nome preparado para qualquer exercício no
governo e Julianne, além de esposa do governador, teve uma participação fundamental
na campanha e no ponto de vista social, foi muito forte, e também reúne
condições para exercer qualquer cargo. Mas, não houve dentro da nossa
conversa inicial nenhuma definição de nomes. Qualquer pessoa pode fazer parte
do secretariado, eu externei ao governador que alguns nomes, 3 ou 4, poderiam
ser anunciados na hora que tivesse, para poder ajudar na equipe de transição.
O senhor está sendo, pelo fato de ser atualmente deputado estadual e bom
articulador, a pessoa que terá participação de destaque na sucessão da
presidência da Assembleia? Qual a disposição do governo e sua bancada?
Fábio
Dantas - O
governador disse que a decisão da presidência da Assembleia é uma decisão
interna daquela Casa. Estou lá no dia-a-dia e vejo as movimentações dos
deputados na busca de criarem condições de serem candidatos. Hoje posso dizer
que os deputados Álvaro Dias, Gustavo Carvalho, Ezequiel Ferreira e Ricardo
Motta despontam como pretensos candidatos, e sabemos que qualquer um deles tem
condições de presidir aquela Casa.
Existe realmente a tendência do governador eleito não interferir no
processo sucessório da Assembleia?
Fábio
Dantas - A
principio ele diz que não, mas ninguém sabe, faltam três meses para a eleição.
Eu acredito que ao se aproximar mais não haverá disputa, será uma eleição de
consenso. O candidato que apresentar melhores condições de ganhar, os outros
seguirão, geralmente é assim na Assembleia, até para evitar o desgaste da Casa
e dos deputados.
Poderia ser essa posição, um aceno de desejo de bom entendimento e
respeito às decisões dos deputados?
Fábio
Dantas - Com
certeza. Eu faço parte da Assembleia e antes de ser vice-governador, sou
deputado e participei desse mandato. Pude ver a importância que a Casa tem e
principalmente a harmonia que tem entre os poderes, é essencial o bom
funcionamento da Assembleia Legislativa, do judiciário e ministério público,
são eles o instrumento de uma sociedade mais justa.
Fonte: Blog da Thaysa Galvão
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