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Entrevista com MINEIRO

 Deputado MINEIRO fala sobre:
Trabalho da Equipe de Transição e a participação 
do PT no governo Robinson Faria 

Em entrevista ao Jornal de Fato, o deputado estadual reeleito Fernando Mineiro (PT) respondeu a críticas do deputado federal eleito Rogério Marinho (PSDB), que acusa o petista de antecipar as eleições municipais de Natal. Mineiro disse que Rogério Marinho é quem entende de campanha antecipada, pois só vive pensando em voto e em eleição. Sobre uma possível candidatura a prefeito de Natal, o deputado disse que essa decisão só será tomada em 2016. Mineiro assegurou ainda que não será secretário no governo de Robinson Faria (PSD). “Exercerei o mandato de deputado estadual afirmou”.

O trabalho da equipe de transição está avançando e dentro do esperado pela Comissão?
Sim. A Comissão, na atual fase, está levantando as informações dos órgãos. Só após este processo, iniciará a elaboração de um diagnóstico da situação.

O Governo do Estado está contribuindo da forma esperada?
O Governo está contribuindo da forma que ele definiu.  E de acordo com a visão do Governo, todas as informações devem ser solicitadas ao Chefe do Gabinete Civil. A Comissão fica, pois, a mercê dessa centralização. Do meu ponto de vista, isso dificulta e atrasa o processo.

Algum dado ou informação que tenha chamado a atenção da Comissão?
Dos dados recebidos oficialmente, nenhum tem chamado a atenção. Até porque foram poucos.

Pelas informações preliminares, é possível fazer um prognóstico de como o futuro governador vai encontrar o Estado?
Ainda não. Mas a situação de ausência de planejamento do Estado e não funcionamento dos órgãos já é por demais conhecida.

O senhor tem sido apontado como um dos secretários do futuro governo, já houve conversa sobre isso, qual área de sua preferência e essa pasta é para aproximá-lo mais do povo?
Nenhuma conversa sobre isso. Garanto que não passa de especulações. Exercerei o mandato de deputado estadual.

O senhor e Fátima estão muito próximos do futuro governador, como será a participação do PT no governo?
O PT contribuiu com a vitória e, legitimamente, deve participar do Governo. Mas, até o momento, não houve discussão com o governador eleito sobre como se dará a nossa participação. E essa discussão e a definição da participação do PT no Governo, será feita através de uma Comissão Política, formadas por membros de nossa Executiva Estadual.

O senhor  foi um crítico ferrenho do atual governo, figura maior da oposição, como vai ser fazer parte do governo, da situação?
O PT já esteve na situação. No Governo, vamos contribuir para colocar em prática aquilo que defendemos.

O deputado federal eleito Rogério Marinho criticou Robinson e o prefeito Carlos Eduardo pela antecipação da campanha de 2016, incluindo o lançamento do seu nome pelo governador eleito, como você vê essa crítica?
De campanha antecipada, o RM entende. Só vive pensando em voto e em eleição. Como eu já falei, Robinson expressou tão somente o interesse dele de que nossa aliança vá além de 2014. Nada mais do que isso.

O senhor vai ser candidato a prefeito de Natal em 2016?
Esta é uma decisão que só será tomada em 2016. Antes disso, temos que atravessar todo o ano de 2015, com seus desafios e demandas. No momento certo - e não é agora - vamos debater este assunto, primeiramente, com os filiados e as filiadas do PT e, depois, com os partidos potencialmente aliados.

A economia, entre outros setores do país, está sendo bastante criticada e a miséria voltou a crescer no país, o PT, com Dilma, perdeu a fórmula de governar que teve sucesso com Lula?
A miséria não voltou a crescer no país. Ao contrário, o Brasil saiu do Mapa da Fome e as taxas de emprego, em outubro, foram as maiores se comparadas com o mesmo período de anos anteriores. Além disso, a renda média da população aumentou, conforme os dados divulgados na semana passada e a inflação está sob controle.  Lógico que o país sente os efeitos da crise mundial, que ainda vai se estender por um bom período. A diferença do nosso país é que a Presidenta Dilma, a exemplo de Lula, tomou a acertada decisão de não jogar o custo da crise nas costas dos trabalhadores. E é essa a disputa que marcou as eleições e vai continuar presente durante todo o governo: quem paga a conta dos custos da crise mundial. Dilma segue a mesma fórmula de governar iniciada pelo Lula: combater as desigualdades sociais, distribuir renda, construir um país mais justo. E, para isso, há que se enfrentar os históricos privilégios que marcam a sociedade brasileira. Por isso mesmo, enfrenta e enfrentará a implacável oposição de quem não quer perder parte desses privilégios. Simples assim.


Fonte : Jornal de Fato

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