OBRAS
MEGALOMANÍACAS
Não
são prioridades para o governo Robinson
O governador eleito Robinson Faria, desde o período
eleitoral, entendeu que projetos políticos alicerçados em promessas de obras
megalomaníacas estavam esgotados no Rio Grande do Norte. Ele compreendeu que o
eleitor não acredita mais nas construções redentoras capazes de nos levar a uma
suposta condição de modernidade ausente por essas bandas. O cidadão se cansou
das maquinações mirabolantes e quer respostas para questões cotidianas, para os
serviços que rotineiramente utiliza.
O pessedista apresenta a primeira demonstração enfática de
que irá atuar com esse novo sentimento ao recusar a intervenção na Avenida
Engenheiro Roberto Freire. A duplicação, que prometia desafogar o trânsito na
região, consumiria algumas centenas de milhões de reais, além de provocar um
dano ambiental irreparável, dado que o incremento de vias desmataria parte da
mata lateral. Conforme especialistas, a mobilidade pode melhorar na região
apenas com reordenamento do fluxo e com outras ações específicas.
A preocupação, declarou Robinson, deve ser outra
– fazer uma terceira ponte, rápida e simples, mas nem por isso menos efetiva no
sentido de superar a histórica segregação da zona sul em relação a norte, algo
que a segunda ligação feita durante o período Wilma não conseguiu.
Os desafios que a nova administração terá de
enfrentar serão enormes. No entanto, essa primeira sinalização é um positivo
indício de que vem algo novo por aí.
Fonte: www.opotiguar.com.br
Comentários