Jornal de Fato (22/06/2016)
Denunciado na Operação Sangria,
Novinho Praxedes é pré-candidato
A operação que prendeu o
pré-candidato a prefeito pelo PR, teve como principal objetivo desarticular
atos ilícitos
Novinho
Praxedes é acusado de associação para desvio de recursos e fraude. Mesmo
envolvido no escândalo que culminou com a Operação Sangria desenvolvida pelo
Ministério Público do Rio Grande do Norte, através do Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Polícia Militar, o
vereador e pré-candidato a prefeito de Caraúbas Novinho Praxedes (PR), teria
fechado acordo com Ferreira Junior (PMDB).
De acordo com o blogueiro João Marcolino o encontro
para selar a união teria ocorrido no domingo na comunidade de São Geraldo. Vale
salientar que a prisão de Novinho Praxedes ocorreu no dia 14 de outubro de
2014.
A operação que prendeu o pré-candidato a prefeito
pelo PR, teve como principal objetivo desarticular associação de pessoas
formada por agentes públicos, servidores públicos e empresários cujo escopo era
fraudar procedimentos licitatórios e/ou a execução contratual no Município de
Caraúbas, no período de 2008 a 2013.
Os contratos investigados somam R$ 11.710.672,30.
Na oportunidade cerca de 130 policiais militares
apoiam os promotores de justiça no cumprimento dos mandados de buscas e
apreensões e prisões temporárias.
Foram expedidos pelo juízo da Comarca de Caraúbas
41 mandados de busca e apreensões e 12 mandados de prisões temporárias, os
quais estão sendo cumpridos nas cidades de Caraúbas, Mossoró, Campo Grande e
Apodi.
As diversas investigações abrangeram as áreas de
construção civil, locação de veículos, fornecimentos de combustíveis,
fornecimento de merenda escolar e material de expediente, de limpeza,
contratação de serviços clínicos (serviços ambulatoriais) e serviços gráficos.
Nas investigações tiveram a participação do GAECO
dos Centos de Apoio às Promotorias do Patrimônio Público e de Defesa da Saúde e
do GARPP – Grupo de Atuação Regional de Defesa do patrimônio Público.
Participaram da deflagração da Operação Sangria
diversas instituições de apoio técnico especializado, a saber: o CADE –
Conselho Administrativo de Defesa da Ordem Econômica; Auditores da Secretaria
Estadual de Tributação – SET; servidores do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas e servidores da Secretaria Estadual de Saúde Pública –
SESAP.
http://issuu.com/jornaldefato/docs/22_06_2016/17?e=5059782/36668027
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