A Rádio FM, é privada ou comunitária?

     Na verdade, de um certo tempo pra cá, a mudança de diretor de programação da emissora, está tendo um comportamento estranho, diferente e extremamente radical, razão pela qual a emissora vem perdendo a confiança e credibilidade dos ouvintes. O que se espera de uma emissora de rádio, principalmente comunitária, é que o trabalho seja feito de forma transparente e imparcial. É natural que o presidente de uma associação ou fundação, tenha o seu lado político, não sendo correto a emissora levantar bandeira partidária. Por exemplo, a Rádio Centenário, sabemos que tem um dono, ela não é comunitária, e mesmo assim abre espaço para que todos participem de sua programação. Falando sério, a população de Caraúbas, sabe perfeitamente da existência da rádio, inclusive o seu endereço. Agora o que o povo não sabe, é aonde fica localizada a Fundação Elizabete Elita de Lima, e qual o papel social que ela desenvolve em nossa cidade. Eu, verdadeiramente não sei. Não só agora, como também, desde da sua criação. Ainda bem que o povo percebeu que alguns locutores, formadores de opinião da emissora, assumem publicamente de forma radical, a preferência política deles. Muito embora, esse trabalho tenha sido feito na campanha de 2016, e não surtiu os efeitos que eles queriam. E digo mais, o político inteligente procura conquistar o eleitor com trabalho. Discursos inflamáveis e agressivos só prejudicam, o povo quer ouvir propostas e planos de trabalho. Aqui em Caraúbas, já ficou provado que ninguém contou a história de forma positiva com agressão aos seus opositores. Vejam só os senhores, a FM tem uma programação político-social, que é levada ao ar de segunda a sexta, nos horários das 11:30 às 13:00 horas. Só que a direção da emissora, age de forma politiqueira, resolveu apresentar o programa "Sociedade em foco" no último sábado, dia 18 de novembro, alegando ser um programa extra. Nos meus 35 anos de comunicação, tendo atuado em diversas rádios, nunca vi tal procedimento. Agora nós perguntamos, será que a direção da rádio vai ter o mesmo procedimento para os representantes da situação? O certo seria ceder o mesmo espaço com o mesmo tempo. É bom lembrar a esses "locutores" e também a direção da emissora, que a programação de uma rádio comunitária ou não, não deve ter cor partidária. Até porque, quem faz a audiência de qualquer programa, é o povo, seja do lado A ou B. Só para vocês terem uma ideia, um amigo meu, o maior comunicador do RN, ligou para o diretor de programação da FM local, pedindo um espaço de 10 minutos, o que lhe foi negado. A pessoa que usaria o tempo, seria a Deputada Márcia Maia, que iria apresentar um memorial, em nome de sua mãe, a saudosa Wilma de Faria, já que a mesma governou o Estado do Rio Grande do Norte por dois mandatos.